

Do Caos e Eros surgiram a obscuridade chamada Nyx e o movimento chamado Boreas, o vento.Em sua primeira dança cósmica, Nyx e Boreas, giraram em movimento arrebatado e frenético até que tudo que era denso e pesado descendeu, e tudo que era leve ascendeu. A matéria densa era Gaia e de sua chuva e de sua semente proveu sua descendência.A princípio, de Gaia nasceu Urano ou o Céu, que uniu-se a ela gerando os gigantes, feios, violentos e poderosos Titãs, os Titânides, incluindo Cronos, o Devorador Pai do Tempo. Urano não tolerava os filhos e logo que nasciam, os empurrava de volta para dentro do útero, para o fundo da Terra Mãe, onde estagnavam pela ausência de luz, atividade e liberdade. Finalmente um deles, Cronos, foi secretamente removido do próprio útero da Mãe Gaia e quando o Pai Urano desceu para cobrir Gaia, esse filho titânico rebelde e irado castrou-o.
Depois libertou seus irmãos e irmãs e, com isso deu início à era dos Titãs.Segundo Hesíodo, o movimento de saída da constelação Urano começa quando Gaia fica sobrecarregada com o fardo dos filhos, que lhes foram socados de volta ao ventre. O incômodo de Gaia, devido ao peso e à pressão dos filhos titânicos em seu útero, prenuncia o início de um plano que trama derrubar seu marido-filho Urano valendo-se de Cronos, o filho heróico.O sangue de Urano jorrou sobre a terra gerando outros Deuses, como as Erínias (Fúrias), as Meliae (ninfas do espírito das árvores) e os Gigantes. Cheio de mágoa e em conseqüência da mutilação de que fora vítima, Urano morreu.As representações de Cronos que se seguiram não são muito consistentes; de um lado, dizem que seu reino constituiu a Idade do Ouro da inocência e da pureza, e, por outro lado, ele é qualificado como um monstro, que devorava os próprios filhos. Em grego Cronos quer dizer o Tempo. Este Deus que devora os filhos é, diz Cícero, o Tempo, o Tempo que não sacia dos anos e que consome todos aqueles que passam.Da união de Gaia e Urano nasceram também: Hipérion, Japeto, Réia ou Cibele, Temis, Febe, Tetis, Brontes, Steropes, Argeu, Coto, Briareu, Giges.Dizia-se que o homem nascera da terra molhada aquecida pelos raios de Sol.
Deste modo, a sua natureza participa e todos os elementos e quando morre, sua mãe venerável o recolhe e o guarda em seu seio.No mito grego, não há nenhuma razão que explique o porque, Gaia e Urano, depois de terem criado tantas coisas bonitas, geraram os titãs, filhos violentos, de força horrorosa e terrível. No entanto, sua chegada significa o fim de uma antiga ordem.A Terra, às vezes tomada pela Natureza, tinha vários nomes: Titéia, Ops, Vesta e mesmo Cibele.Algumas vezes a Terra é representada pela figura de uma mulher sentada em um rochedo. As alegorias moderna descrevem-na sob traços de uma venerável matrona, sentada sobre um globo, coroada de torres, empunhando uma cornucópia cheia de frutos. Outras vezes aparece coroada de flores, tendo ao seu lado um boi que lavra a terra, o carneiro que se ceva e o mesmo leão que está aos pés de Cibele. Em um quadro de Lebrum, a Terra é personificada por uma mulher que faz jorrar o leite de seus seios, enquanto se desembaraça do seu manto, e do manto surge uma nuvem de pássaros que revoa nos ares.Gaia foi também, a profetiza original do centro de advinhação da Grécia Antiga: o Oráculo do Delfos. O Oráculo, considerado o umbigo da Terra, situava-se onde a sabedoria da terra e da humanidade se encontravam.
Como se respondesse a nossa atual crise de meio ambiente, o nome Gaia se escuta hoje em dia por todas as partes. Existe a "Hipótese de Gaia" do físico James Lovelock, que propõe que o planeta terra seja um sistema auto-regulado; a "consciência de Gaia", que instiga para que a terra e suas criaturas sejam consideradas um todo e simplesmente e o termo "Gaia", que expressa reverência faz do planeta um ser vivo de que toda a vida depende. A esse fenômeno está associada a idéia que só uma personificação do planeta pode devolver-lhe uma identidade sagrada, de modo que seja possível estabelecer uma nova relação entre os seres humanos e o mundo natural.
SACERDOTISA DI EBORENSE ANDREA
A mãe terra pede socorro
A mãe natureza pede socorro, agonizando em seu seio
A esperança do amor dos seres humanos
O homem afunda seu punhal da ganância em seu egoísmo
Pensando que só exista a sua forma de vida na terra
Cada arvore derrubada ou arrancada, uma vida humana será cobrada
Desperdício sem volta, a cada animal sacrificado pela maldade, poluição
Isso faz bater mais fraco o belo e forte da mãe terra que e seu coração
Em seus últimos minutos na UTI da vida
A cada Baleia e animal que entra em extinção sendo devorado pelo animal que se tornou o Homem
As águas revoltadas, terremotos e inundações mostrando sua fúria cravada por séculos de destruição
Vem um grito em vento “Parem de destruir”
Preservar e cuidar da vida nossa e de nosso planeta
Acordando do pesadelo que criamos
O ar já não e o mesmo, a água secando e cada dia se move este eixo de terra
O homem só pensa e não age
Não assume seu papel de proteger este planeta
Isso tudo porque não entendeu nada
E não haverá ninguém para poder contar esta historia, se continuar assim
Pode ter certeza sem demora
Poetisa Autora: Sacerdotisa Di Eborense Andrea
Imaginem uma mulher extremamente alta, cabelos castanhos escuros longos até a cintura que serviam como uma espécie de ´´capa´´ sobre os ombros, olhos penetrantes tão negros como a noite, pele branca quase translúcida e corpo de músculos bem delineados que não deixavam de revelar encantos femininos sem par e fazer qualquer um pensar nos prazeres carnais que ela poderia oferecer.Agora não se deixem enganar por sua bela aparência, pois detrás delas há uma guerreira implacável, caçadora das mais hábeis, mestra no manuseio de qualquer arma e invencível no combate por sua força descomunal e invulnerabilidade
Esta em poucas palavras é a descrição de Morrigan, cujo o nome em gaélico significa ´´Grande Rainha´´, deusa celta da guerra. Ao seu lado, seguindo-a para todo lado como um séquito de uma rainha, haviam as suas não menos importantes irmãs : Fea ( chamada de ´´ a Odiosa ´´ ), Nemon ( conhecida também popularmente como ´´ a Venenosa ´´ ) , Badh ( atendendendo pelo apelido sugestivo de ´´a Fúria´´ ) e Macha.
Morrrigan é uma aliada poderosa para as mulheres que reivindicam os poderes da feminilidade e buscam reafirmação. Ela também protegerá você e lhe dará forças nas batalhas amorosas.Em caldeirão em uma panela, queime um incenso. Escureça seu quarto ou espere anoitecer. Acenda uma vela preta representando o poder oculto e rebelde da magia de Morrigan.
Entre em estado alterado (alfa) e queime o incenso de forma que a fumaça seja bem forte. Consulte a fumaça e inale seu poder aromático.
Após vários minutos, sentirá a presença de Morrigan no quarto com você, talvez do seu lado ou dentro de você. Ela também consulta a fumaça e sente seu doce perfume.Diga para si mesma:"Eu sou a bruxa que fica abaixo da Lua.Sou o rugido do Oceano.Sou a Senhora da Soberania.Sou a chuva nas folhas.
Sou as estrelas que brilham no Céu.Sou a vidente da sorte.Sou uma guerreira forte com minha espada.Sou a mãe cigana, cheia de leite.
Sou a mulher das coxas fortes.Ensino os mistérios da cama.Sou o prazer dos corpos que se unem.Sou a bruxa que conhece a força do amor.Sou Morrigan.Sempre vivi.Já fui tudo."Você pode incluir suas próprias invocações e reafirmá-las do melhor modo que lhe convier.
Repita várias vezes essa invocação ou a sua, pois a repetição é que cria o cântico que leva ao transe. Em transe, podemos nos transmutar na consciência de Morrigan e como que por osmose também nos tornamos Senhoras da Magia.
Em nível psíquico, você já é. E sabe que é.Quando tiver se transformado em Morrigan, passe o tempo que quiser, ou o tempo que conseguir manter o estado alterado de consciência, vigiando o caldeirão, acrescentando incenso e consultando-o além das ondas de fumaça. Consulta-se a fumaça observando suas mudanças e informações.Faça suas perguntas, declare suas intenções, procure a sabedoria.Quando você perceber que está voltando ao seu estado normal de consciência, conclua o transe dizendo um ou dois versos invocadores que ache mais apropriado, tipo:'Sempre vivi.Já fui tudo".Em seguida, dê por encerrado o ritual e reflita sobre tudo que viu e sentiu.
Glória, NETZACH = Vitória, TIPHARET = Beleza, GEBURAH = Julgamento, CHESED = Amor, BINAH = Inteligência, CHOKMAH = Sabedoria, KETHER = Coroa. Existe ainda mais uma sefirá, DAAT = Conhecimento, ausente na árvore da vida, normalmente representada por um círculo tracejado entre BINAH e CHOKMAH. DAAT é considerada uma sefirá imaginária, necessária para equilibrar BINAH e CHOKMAH.