A deusa Astarte, foi a mais importante das numerosas divindades fenícias e a única que permaneceu inamovível na sua rica mitologia, apesar das profundas e contínuas mudanças no culto que resultaram de diversas influências oriundas de toda a área do Mediterrâneo, recebidas por este povo de navegantes. A deusa era uma representação das forças da fecundidade e, como tal, foi adorada sob variadíssimos aspectos. Todos eles tinham de comum a imagem de uma deusa amorosa, bela, fecunda e maternal. Chamaram-lhe Kubaba-Cibeles na Síria do Norte. Esta e as restantes divindades fenícias eram adoradas em santuários, mas o seu culto não carecia de esculturas religiosas, pelo que, muitas vezes, elas faltavam nos templos. A sua sede era uma simples pedra ou pilone no centro do lugar sagrado. A proteção divina na vida doméstica era invocada em estatuetas de material tosco, inacabadas, ou em amuletos de inspiração egípcia, como por exemplo o célebre escaravelho solar das pinturas faraónicas.
Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deusesEshmund e Asterate (Astarte).
Astarte era esposa do deus Tamuz que vem referenciado na biblia em
- Nome: Asterate / Asterath / Astorate / Asterote / Astarte / Asera / Baalat.
- Familia: Filha de Baal, Irmã gémea de Camoesh (Camos), esposa deTamuz
- Localização Temporal: Desde o dilúvio até a 18º dinastia egipcia.
Astarte era uma das três deusas Cananéia da fecundidade. Astarte era semelhante a Anat em todos os aspectos. Ela era identificada com a estrela vespertina.
Era a mais importante deusa dos fenícios. Deusa da lua, da fertilidade, da sexualidade e da guerra. Tinha como símbolos o leão, o cavalo, a esfinge e a pomba.
Astarté (em fenicio Ashtart) é a assimilação fenicia de uma deusa mesopotâmica que os sumérios conheciam como Inanna, os acádios como Ishtar e os israelitas Astaroth e a rainha do céu.
Rainha do Paraíso. Era costume homenageá-la oferecendo flores e ovos pintados a amigos e familiares.
No museu do Louvre (França), há uma estátua representando sua figura. Os poetas clássicos falam da fábula do ovo místico dos babilônios: "dizem que um ovo muito grande caiu do céu no rio Eufrates. Os peixes o levaram até a margem, e as pombas sentaram sobre ele e o chocaram. Assim nasceu. Assim, o ovo tornou-se um dos símbolos de Astarte (de onde vem a palavra inglesa Easter, Páscoa)"
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