RITUAL LUA NOVA
MATERIAL
Roupas pretas
Flores roxas
Pingente de proteção
Tinta preta
Pedras para o círculo de proteção
Sal grosso
Giz branco
5 velas roxas
Cálice para vinho (um para cada bruxa)
Athame
Sino
Faça uma coroa para cabeça com as flores roxas; deve-se vestir a roupa preta e colocar o pingente de proteção. Cada bruxa deverá pintar uma lua de preto na testa. A bruxa sacerdotisa traçará o círculo de proteção. Depois deve jogar sal grosso para dentro dele dizendo:
“Consagro-te círculo em nome da Deusa, para que possamos ser abençoadas e protegidas. Que assim seja!”
Em seguida deve-se desenhar o pentagrama dentro do círculo e em cada ponta dele coloca-se uma vela roxa. Prosseguindo, cada bruxa deve por o cálice com vinho em torno do mesmo (pentagrama) e em seu centro se colocará o athame.
A sacerdotisa inicia o ritual com três toques de sino. A seguir ergue ao alto o athame e as bruxas elevam os braços ao céu e a sacerdotisa recita:
“Irmãs, contemplem a Senh
ora de Prata!
Ela está tão distante e tão próxima!
Ela nos envolve agora
Em seu manto negro.”
Outra bruxa diz:
“Virgem, nossa Gloriosa Deusa!
Ouça nossas invocações;
Pedimos a sua proteção!”
A próxima bruxa continua:
“Que os novos caminhos se iniciem;
Que os portais dos elementos se abram;
Que a sua força juvenil e virginal
Atue como sabedoria dentro de nós.”
A bruxa seguinte prossegue:
“Que seus mistérios sejam os nossos encantos;
Que a sua força seja nossa força;
Que a sua vontade seja nossos atos.”
Todas as bruxas recitam juntas:
“Que a sua escuridão seja nossa luz;
Que a sua juventude seja nosso renascimento.”
Para terminar cada bruxa deve falar individualmente;
“Que a sua escuridão seja minha luz;
Que sua juventude seja meu renascimento.”
Em seguida a sacerdotisa deve tocar o sino novamente três vezes. Cada bruxa pega seu cálice e senta-se na posição de Lótus para refletir e projetar seus pensamentos para o interior do cálice. É o momento de se pedir qualquer coisa relacionada com novos empreendimentos, projetos ou sonhos.
Dando prosseguimento ao ritual, a sacerdotisa mergulha o athame no cálice de cada bruxa, proferindo:
“Neste momento mágico, as suas palavras mergulham no coração da Deusa.”
Outra bruxa deve consagrar o cálice da sacerdotisa. Então, as bruxas agora podem beber o vinho e confraternizarem com um banquete simples e discutirem projetos novos para o coven.
No término da celebração deve-se recitar o encantamento e fechar o círculo de proteção:
“Que as nossas palavras assim sejam;
Que os nossos desejos assim sejam!,
O círculo está desfeito
Mas não quebrado.”
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Wicca suas leis
1 - A divindade é imanente ou interna, bem com transcendente ou externa: "Você é deusa"; "Você é Deus".
2- A multiplicidade de deuses e deusas são facetas, arquétipos de como melhor se comunicar com a força viva do todo pela personificação em partes - cria-se um elo maior com o todo criando uma conexão do amor com uma deusa chamada Afrodite, do que simplesmente usar uma face única chamada Deus. A Wicca é monoteísta, personificando a visão do todo em partes para criar mais laços com o seu próprio microcosmo.
3- A vida é para viver repleta de alegria, amor, prazer e humor. Os conceitos ocidentais de pecado e retribuição divina são considerados distorções das experiências de crescimento.
4- Com treinamento e intenção apropriados, as mentes e os corações humanos são capazes de realizar toda magia e milagres de que necessita.
5- O mínimo de dogma e o máximo de ecletismo. Os pagãos relutam em aceitar qualquer idéia sem uma investigação pessoal e que desejam adotar e usar qualquer conceito que considerem útil, independente da origem.
Os adeptos da religião Wicca são chamados de Wiccans - o termo Wiccanianos - é uma infeliz tradução - ou bruxos. Os Wiccans não aceitam o conceito de pecado original ou do mal absoluto, não acreditam num céu ou num inferno, mas somente naqueles que são as suas criações próprias.
Os adeptos da religião Wicca são chamados de Wiccans - o termo Wiccanianos - é uma infeliz tradução - ou bruxos. Os Wiccans não aceitam o conceito de pecado original ou do mal absoluto, não acreditam num céu ou num inferno, mas somente naqueles que são as suas criações próprias.
Os Wiccans não cultuam os diabos, demônios ou qualquer entidade criada pelo cristianismo, tampouco acreditam na existência do demônio. Como a história claramente comprova, era comum o fato de deuses e deusas de uma religião serem transformados em diabos e demônios da seguinte. O diabo é um instrumento de propaganda antipagã inventada pela Igreja Cristã. Ele nunca existiu na bela literatura escrita antes do Novo Testamento. A arte é uma religião pré-cristã que já existia há muito tempo antes da Igreja ou do seu conceito de Satã. O diabo é estritamente parte do sistema de crença cristão e não da religião telúrica e de amor à natureza de Wicca.
Wicca magia
A cultura celta foi uma das mais importantes culturas que predominaram na Europa milhares de anos antes da ascensão e conquista de Roma. Os celtas surgiram na Europa Central em meados do II milênio a.C. e provavelmente se originaram dos povos indo-europeus do continente Asiático, na época do Bronze Tardio e espalharam-se por todo continente europeu a partir da Idade do Ferro.
Os primeiros relatos da exist6encia dos Celtas na Inglaterra e Península Ibérica datam de 1000a. C. Começaram a ocupar as margens do rio Danúbio e Sul da Alemanha a partir de 600 a. C. O avanço das artes e da cultura céltica aconteceu na Suíça às margens do rio Neuchâtel e em La Téne. A partir daí entre os séculos III e V a. C espalharam-se por toda Europa chegando à Turquia e Ásia Menor. Pesquisadores afirmam que os Celtas permaneceram na Irlanda até a época de Cronwell, mais ou menos no século XVII.
Apesar de terem se espalhado por longas distâncias e países diferentes, a cultura celta jamais se fragmentou, pois haviam forças maiores que os unia: a língua, a arte e a religião.
A Religião dos celtas era o Druidismo, uma das religiões mais antigas do mundo. Na organização da sociedade celta, os Druidas exerciam um papel fundamental e de maior importância, já que eram os ministros da religiosidade, guardiões das tradições, cultura e da teologia. O Druidismo eram uma religião politeísta e seus ritos sempre eram realizados ao ar livre, pois os Deuses jamais poderiam ser reverenciados em templos feitos pelas mãos humanas e assim a natureza era reverenciada como a Única forma de atingir a essência das divindades.
A raiz filosófica-espiritual dos Celtas era baseada na reverência à duas Grande Divindades: a Grande Deusa Mãe e o Deus Cornífero, chamados de Ceridwen e Cernunos.
Apesar de terem se espalhado por longas distâncias e países diferentes, a cultura celta jamais se fragmentou, pois haviam forças maiores que os unia: a língua, a arte e a religião.
A Religião dos celtas era o Druidismo, uma das religiões mais antigas do mundo. Na organização da sociedade celta, os Druidas exerciam um papel fundamental e de maior importância, já que eram os ministros da religiosidade, guardiões das tradições, cultura e da teologia. O Druidismo eram uma religião politeísta e seus ritos sempre eram realizados ao ar livre, pois os Deuses jamais poderiam ser reverenciados em templos feitos pelas mãos humanas e assim a natureza era reverenciada como a Única forma de atingir a essência das divindades.
A raiz filosófica-espiritual dos Celtas era baseada na reverência à duas Grande Divindades: a Grande Deusa Mãe e o Deus Cornífero, chamados de Ceridwen e Cernunos.
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